Profissionais da saúde são reconhecidos por realizarem trabalhos de grande responsabilidade e longas jornadas de trabalho e estudos.

Suas importantes demandas diárias acabam por ofuscar a importância de administrar sua vida financeira.

Fizemos uma lista com os 5 maiores erros que os profissionais da área da saúde cometem quando abrem suas clínicas.

Erro #1 – Misturar finanças pessoais com as da clínica

Esse é um dos erros mais comuns dos novos empresários da área de saúde, misturar as finanças da clínica com as finanças pessoais.

Essa mistura costuma trazer desorganização em ambas as finanças, dificultando saber ao certo quanto que está recebendo ou até mesmo se está lucrando ou não. Alguns casos mais extremos podem ser o início do processo de falência da clínica.

Erro #2 – Não usar o regime tributário correto

É muito comum as pessoas optarem por se enquadrar como profissional autônomo ou Simples Nacional.

O que muitos novatos da área não sabem é que existem dois anexos em que eles podem se encaixar, o anexo III e o anexo V. Embora seja um erro simples, possui impacto direto no bolso do profissional.

Optando por ser profissional autônomo, o imposto a ser pago pode chegar a 27.5% sobre o faturamento mais 20% referente ao INSS. Já os anexos, o percentual mais alto começa com 15.5% no anexo V. O anexo III inicia apenas com 6% porém, possui várias exigências que, se não forem todas atendidas, o profissional é automaticamente transferido para o anexo V.

Erro #3 – Esquecer de declarar o Dmed

Todos os profissionais da saúde que escolheram abrir uma clínica precisam entregar anualmente a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde à Receita Federal.

Neste documento constam dados relevantes sobre a clínica e ajuda no controle dos profissionais do setor.

Caso não seja entregue, a clínica pode receber uma multa no valor de no mínimo R$ 500,00.

Erro #4 – Não fazer a escrituração contábil

Escrituração contábil é um sistema de organização e segurança para clínicas que permite identificar problemas que afetam as finanças da clínica como desvio de dinheiro por exemplo.

Nessa escrituração ficam registradas todas as entradas e saídas de dinheiro da clínica. Este documento ajuda também a ter um controle de longo prazo do fluxo de caixa e é uma ferramenta poderosa para a distribuição de lucros aos sócios com isenção de impostos.

Erro #5 – Não emitir nota fiscal

Existe uma grande quantidade de médicos e profissionais da saúde que, propositalmente, não emitem notas fiscais em uma tentativa de reduzir o valor do imposto a ser pago para o governo.

Tal prática é caracterizada como sonegação de impostos e está sujeita a multas severas.

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